quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Eu devia...te esquecer


Meu caro, chega!
Cansei!
Cansei de ligar pro seu amor..que não tenho.
E que quero.
Ou queria.
Decidi!
(Decidi?)
Vou procurar um outro alguém.
Dar chance a novas oportunidades, quem sabe.
Eu devia, não te odiar, mas te esquecer.
“No entanto, só sei te amar”.
Ah, dessa vez eu sei que vou...
Te esquecer? Te odiar?
Não sei. Não posso.
Mas vou tentar! Te esquecer...
Pode deixar que eu vou tentar.
Não se estresse com meu amor.
Por mais que você não diga,
sei que a recíproca não procede.
O amor pede urgência em estar perto.
Urgência que não vejo em você!
O amor grita urgência em abrir o coração.
Grito que não ouço de ti.
Precisa dizer mais algo?
Pra mim não.
Um grande silêncio
pra bom (ou mesmo ruim) entendedor basta.
E minhas palavras de afeto?
Não as desconsidere.
Todas são reais e presentes ainda.
Bem presentes e fortes dentro de mim.
Mas é preciso se conformar
Quanto ao que não podemos ter
E não depende só de nós.
Saiba que o grito que deixei escapar
Ainda grita aqui dentro.
Amor? Sim, pois é um mar de bem-querer.
Forte contra o tempo?
Não sei.
Pode ser que não seja tão forte
Quanto eu penso.
Sei que pode ser que o esqueça
com outro alguém facilmente,
Sei que pode ser uma ilusão.
Afinal, foi tão pouco...
E os desconhecimentos entre nós ainda tão grandes!
Mas, meu bem,
Sei que não o esquecerei facilmente,
Como eu preciso.
Você tem muito do que gosto,
Muito do que quero pra mim,
Muito do que sonhei,
Pra uma vida toda...
Assim, num só ser.
Mas não custa tentar!
Até custa, mas,
Se não conseguir,
Carregarei você aqui
Bem no fundo,
Bem escondido e
Onde quer que eu vá.
E, se, um dia, me quiser,
Estarei à sua espera.
Ou não...

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