quarta-feira, 25 de julho de 2012
Reflexos voláteis
Menina moça,
(tão jovem ainda!)
por que tanta volatilidade?
Traumas de uma infância?
Forças de uma geração?
Ou só um espírito desapegado?
Como pode não se apegar?
Como consegue ser tão volátil?
Como pode não se importar?
Será que não se importa?
Será que não se apega?
O que será que acontece aí
dentro de você?...
Extremo desapego?
Acúmulo de dores?
Não há sofrimento nesse teu sorriso.
Ou há?
Como haver tanta dor em meio a tanta luz?
Reflexos?
Apenas reflexos?
Incertezas...
Nesse coração tão jovem.
Nessa velha que observa atentamente.
(Ou tenta.)
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